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Turismo ETC

Conheça Belo Horizonte em um final de semana

Publicado por: Luciano Palumbo / Atualizado em: 22/09/2017
O coreto da Praça da Liberdade e o Edifício Niemeyer ao fundo

JULIANA BORGES
Enviada a Belo Horizonte/MG

A cidade de Belo Horizonte reserva diversas surpresas aos visitantes. Com 119 anos de idade, o município pode ser considerado jovem ao ser comparado com outras cidades de Minas Gerais — como Ouro Preto, que tem 306 anos. A juventude, no entanto, não significa que BH não abrigue cultura e história nos muitos museus e nas várias belíssimas paisagens espalhadas por toda a extensão. Para quem ainda não conhece esse surpreendente destino, uma boa opção é separar um final de semana para se dedicar a ele. Confira um roteiro para essa viagem.

DIA 1
Para aproveitar o final de semana, a primeira dica é começar a viagem na sexta-feira. Uma boa opção de hospedagem é o eSuites Savassi, localizado em uma área nobre de Belo Horizonte. Chegue no fim da tarde e conheça o hotel, que conta com spa, bar, sauna, academia e apartamentos novos e modernos. Para fechar a noite e economizar as energias para o dia seguinte, a indicação é o restaurante da propriedade, Empório Toscanini, que serve pratos da cozinha mediterrânea e contemporânea. Quem não se importar com um pouco mais de agito, pode aproveitar para conhecer os bares e as opções de entretenimento noturno do bairro Savassi, sem precisar se deslocar muito.

DIA 2

Árvores da Praça da Liberdade e o Palácio da Liberdade ao fundo

Na manhã de sábado é possível optar por tomar café da manhã também no hotel (que conta com delícias mineiras) ou se alimentar ao chegar ao primeiro ponto do dia: a Praça da Liberdade, uma das principais da cidade.

O espaço conta com um circuito cultural com 15 instituições, entre museus e centros de cultura e formação. O circuito foi inaugurado em 2010 e ocupa antigos prédios públicos da cidade, se destacando também pela arquitetura.

A Praça da Liberdade é bem cuidada, com diversas árvores e flores, além de um lago. Dela, é possível avistar um dos muitos prédios de BH projetados pelo arquiteto Oscar Niemeyer, o Edifício Niemeyer. Com suas inconfundíveis curvas, o prédio lembra o Edifício Copan, situado em São Paulo, e foi projetado no mesmo período que ele (na década de 1950).

São 15 espaços culturais na praça, instalados em antigos prédios públicos

Entre os espaços culturais da praça, alguns dos que valem a visita, e estão abertos na parte da manhã, são o Centro Cultural Banco do Brasil — que conta com um charmoso café, além de exposições permanentes e também temporárias —, a Casa Fiat de Cultura e o Espaço do Conhecimento — que tem como tema tecnologia e interatividade. O Centro de Arte Popular Cemig e o Museu Mineiro também são boas opções, mas abrem apenas às 12h aos sábados.

Próximo a Praça da Liberdade, a próxima parada é o Mercado Central. Afinal, como voltar de viagem sem levar as delícias de Minas? Em especial, os queijos e o doce de leite. No local, os próprios comerciantes indicam aos turistas quais são as melhores marcas e oferecem degustação dos produtos.

Delícias de Belo Horizonte

Também é possível comprar diversos outros ingredientes, como temperos, e lembranças da cidade no Mercado. A dica dos belo-horizontinos é experimentar o fígado com jiló, tradicional especialidade local. No Mercado também é possível almoçar ou comer um petisco, são diversas opções para agradar também a quem não gostar da indicação número um.

A tarde é o momento de conhecer a Pampulha. A região conta com uma lagoa homônima que está rodeada por um conjunto arquitetônico projetado por Oscar Niemeyer. São quatro prédios. O primeiro deles é a Igreja de São Francisco de Assis, que possui curvas arredondadas e obras de Cândido Portinari no interior. Por fugir do estilo padrão das demais igrejas (tanto pela forma com quem foi projetada, quanto pelas obras de Portinari), o espaço demorou a ser aceito por autoridades eclesiásticas e passou 14 anos fechado.

A Lagoa da Pampulha é rodeada por um Conjunto Arquitetônio e pelos estádios Mineirão e Mineirinho
A Igreja da Pampulha
Obra de Portinari no altar da igreja

Os demais espaços do conjunto são o iate tênis clube, o Museu de Arte da Pampulha e a Casa do Baile. O museu foi inaugurado como o Cassino da Pampulha, enquanto o jogo ainda era permitido no País. O objetivo era atrair pessoas com alto poder aquisitivo para a região e incentivar a vida noturna de Belo Horizonte. Com a proibição do jogo, no entanto, o local foi fechado em 1946, para reabrir em 1957 como o Museu de Arte.

Se o Cassino era dedicado a classe mais alta, a Casa do Baile servia na época como opção de entretenimento noturno para o restante da população, com um salão de mesas e pista de dança. Atualmente o espaço é um Centro de Referência de Urbanismo, Arquitetura e Design, recebendo exposições temporárias. Ele também conta com um pequeno café, onde é possível parar para um lanche com a bela vista da lagoa.

O Museu de Arte da Pampulha
A Casa do Baile
O espaço é indicado para tomar um café e apreciar a vista

Próximo a Pampulha ainda estão a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Aeroporto da Pampulha e os estádios Mineirão e Mineirinho.

Para finalizar o dia, a dica é jantar no Bar e Restaurante Varandão, localizado no rooftop do Belo Horizonte Othon Palace. O local oferece uma visão ampla da cidade e oferece pratos da cozinha internacional e nacional, em especial da culinária mineira.

DIA 3

O Instituto Inhotim é parada obrigatória para quem está na região

Próximo a Belo Horizonte, a cerca de 1h30, está a cidade de Brumadinho, que abriga um locais mais surpreendentes no que diz respeito à arte contemporânea e a botânica no País: Inhotim (leia mais aqui). O instituto é uma mistura de museu com jardim botânico e abriga mais de 4.200 espécies de plantas e 23 galerias de arte contemporânea.

A indicação é sair bem cedo no domingo de BH para chegar ao local no horário de abertura, às 9h30, e estender a visita até o final da tarde. Há tanta coisa para ver que os guias indicam de dois a três dias, mas mesmo com pouco tempo, a visita é imperdível!

São obras a céu aberto, dentro de galerias e mais de 4.200 espécies de plantas

É possível almoçar por lá, são dois restaurantes, o Tamboril (que tem opção de bufê livre por R$ 79, incluindo sobremesa) e o Oiticica, self-service com o valor de R$ 43 o quilo. No decorrer do dia também é possível parar para tomar um café no Café das Flores ou no Café do Teatro.

De volta a Belo Horizonte, termine o dia no restaurante Quinto do Ouro, que oferece uma experiência agradável, com música ao vivo, decoração luxuosa e pratos deliciosos.

QUEM LEVA
A partir de São Paulo, a Avianca Brasil lançou recentemente quatro voos diários para o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte-Confins. Os horários são bem distribuídos ao longo do dia e o voo conta com serviço de bordo sem cobrança adicional, com sanduíches quentes ou frios, e bebidas variadas, e sistema de entretenimento individual. Além disso, a companhia mantém um dos melhores históricos de pontualidade entre as aéreas.

TurismoEtc viajou a convite da Avianca Brasil, em parceria com a Secretaria de Turismo do Estado de Minas Gerais e da Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur)

Luciano e Cris Palumbo
Escrito por Luciano Palumbo e Cris PalumboO Turismo ETC nasceu com o objetivo de influenciar e encorajar viajantes brasileiros a rodar pelo Brasil e pelo mundo apreciando seus sabores, cores e tudo que há de melhor em cada destino.

Fundado pelo jornalista Luciano Palumbo, o Turismo ETC se destaca pela divulgação de conteúdos voltados exclusivamente às viagens, gastronomia e entretenimento. Atualmente, a plataforma contempla parceria com grandes players do mercado de turismo nacional e internacional.

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